segunda-feira, 7 de abril de 2008

Atendimento

Num país onde a má língua impera e numa cidade onde tudo se sabe, prefiro ir contra a corrente.

Na passada sexta feira fui, mais uma vez, à area. (que eu teimosamente continuo a chamar habitat). Como mudei de casa recentemente, as idas têm sido mais frequentes. E chego sempre à conclusão que é sempre um prazer lá ir, porque os funcionários (não gosto da palavra empregados, já lá vai a acepção marxista da História) são deveras simpáticos, prestáveis e educados. Sei que não fazem mais do que a sua obrigação, acontece é que estamos tão mal habituados com o mau atendimento em muitas zonas comerciais, seja de comércio tradicional ou não, que quando somos bem atendidos até estranhamos.

Neste caso, tive consciência que estava a ser um pouco chato - pedi para me mostrar o tamanho de uma fronha, que estava embalada. (As minhas compras e os meus dilemas decorativos não vos devem interessar para nada, por isso adiante).

E a funcionária lá cedeu a todos os caprichos, respondeu às minhas dúvidas e sempre de sorriso nos lábios. E estava a ser sincera, percebia-se.

Esta não foi a primeira vez que isso aconteceu. Ultimamente, das últimas vezes que lá fui, reparei comigo a conversar alegremente com outra funcionária. Eu, que apenas digo bom dia quando entro e apenas o indispensável!

A primeira vez que me apercebi da simpatia deste atendimento, foi já há alguns anos atrás. Na altura, procurava um prato para bolos, com pé. Não tinham, só passado uns cinco anos é que começaram a ter. No entanto, o funcionário que na altura me atendeu, deve-me ter dado a listagem de todas as lojas do mesmo centro comercial onde eventualmente poderia existir o tal objecto. Foi tão prestável que, quando cheguei ao pé da C., que me acompanhava nesse dia, mas tinha ficado um pouca afastada, só me perguntou:"- E o número de telefone, não deu? É que só faltou!"

2 comentários:

Luis Royal disse...

Caro Pedro,

Mesmo sendo de opinião diversa em relação à Habitat (antes fosse a Habitat de Conran...) não posso deixar de agradecer o link.
Bem haja,

Royal.

Pedro disse...

Caro Royal:

Não tem de agradecer, o prazer de o ler é meu.
Apareça, pois gosto de opiniões contrárias às minhas - é assim que se aprende.

Resta-me dizer que isto passa-se sempre na mesma loja; nas outras não acontece o mesmo.