sexta-feira, 4 de abril de 2008

A Insustentável Leveza do Ser

Devia ter uns quinze anos quando li este livro, talvez um pouco menos. Foi por influência da M., que ainda não tem blog (mas há-de ter, se até eu já tenho!). Lá em casa nunca me censuraram nenhuma leitura - o acesso à biblioteca era livre. Quanto muito, perguntava a opinião da Mãe, que por regra já tinha lido todos os livros.

Tenho uma péssima memória. Tenho imensa dificuldade em decorar os nomes das personagens. Passado um tempo depois de terminar a leitura já não me lembro do enredo e, se for preciso, passado ainda mais tempo nem me lembro que o li.

Talvez porque tinha 15 anos e o amor era algo insuspeitável, fiquei com esta frase.

"Amar é partilhar o sono."

Volvidos todos estes anos, regresso aos 15. Porque poucas coisas existem melhores que dormir abraçado.

7 comentários:

Anónimo disse...

Milan Kundera

o nome dos personagens tb não lembro. Mas é o melhor livro dele na minha opinião.

Teresa disse...

Vou ser muito franca: detestei o livro. Não me disse nada. Além de que foi um daqueles livros que entram na moda e de repente (na época em que saiu cá) andava toda a gente a ler - o fenómeno repetiu-se mais recentemente e em muito maior escala com O Código Da Vinci -, e gente que normalmente não lia nada, não tinha o gosto educado, não tinha sentido crítico, pasmava para o livro, dizia as maiores cavalidades sobre ele. Ganhei-lhe embirração.

Em contrapartida, gostei muito do Livro dos Amores Risíveis.

Anónimo disse...

Lindo. Cheguei aqui pela primeira vez hoje. E gostei.

Pedro disse...

Peço desculpa por só agora responder, mas só hoje reparei nos comentários:

Teresa:

Infelizmente os modismos (ou deverei dizer modistas?) têm dessas aberrações. Dar-lhe-ei outro exemplo, que até hoje não compreendo: o Perfume. E os exemplos continuariam. E até ganham Nobeis, imagine-se!

A Insustentável Leveza do Ser só me marcou porque tinha 15 anos e por aquela frase. Tão só. Dele só li mais A Lentidão.

Car@ anónim@:
Espero que continue a gostar. Deixe o seu comentário sempre que queira; peço apenas que se identifique, com pseudónimo que seja, mas tratá-lo por anónimo soa um pouco estranho ;)

Anónimo disse...

Desculpa. Sou a Anabela.

Pedro disse...

Cara Anabela.

Não tem de pedir desculpa! Seja bem-vinda! Agora já a posso tratar pelo nome :)

José Daniel Ferreira disse...

Vê o filme... uma bomba...