Não se trata do soldado desconhecido, mas sim do ilustre desconhecido. Todos nós já passámos por situações destas. Comigo acontece-me frequentemente. Mas desta vez consegue irritar-me solenemente.
Há seguramente mais de um mês, que vejo quase diariamente uma cara, que tenho quase a certeza que a conheço de algum lado. Acontece que passado mais de um mês, ainda não consegui perceber quem é a criatura, nem de onde a conheço. Isto acontece porque tenho uma óptima memória visual, mas fica-se por aí. Uma coisa é certa. Eu conheço a cara. Mas não sei de onde! O que me deixa frustradíssimo, porque já tentei todos os subterfúgios para conseguir perceber quem é: desde imaginar a pessoa em questão mais nova; mais gorda, mais magra, loura em vez de morena, enfim, uma panóplia infindável de hipóteses... Sem qualquer resultado!
O mais curioso nesta história, é que sinto por parte da outra pessoa exactamente o mesmo. Já por várias vezes os olhares se cruzaram e percebo que sou, de certa forma reconhecido. Não há propriamente o esboço de sorriso, mas um qualquer entendimento que me escapa. O que me faz sentir ainda pior, pois temo estar a passar por um grandessíssimo malcriado. Qualquer dia ganho coragem e abordo-o: “Porventura já não teremos sido apresentados?”. Ou então que se faça luz nesta cabeça!
sexta-feira, 18 de abril de 2008
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5 comentários:
Meu Deus, tenho que ser eu a resolver o vossos problemas todos!!
Muito simples, dizes-lhe: -"Olá, boa tarde!"
Se ele te responder: - "Olá, como está Pedro?" - é porque te conhece. Se te ignorar ou fizer cara de parvo é porque não te conhece.
Vocês, os queques da cidade, são muito complicados.
É uma questão de timidez.
Andas com um vocabulário muito intigo... Já nem a mãe usa a palavra queque!
É da companhia...
Junta-te aos velhos, serás como eles.
realmente... concordo com o david. é só dizer: conhecêmo-nos de algum lado ou não? simples!
E eu lá tenho lata para isso?
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