segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Amália - o filme


Ficamos a saber que:

-  Berta Cardoso nunca existiu;
-  Amália nunca gravou nos Abbey Studios antes dos Beatles;
- o único filme em que participou foi Os Amantes do Tejo; 
- David Mourão Ferreira apenas lhe entregou uns versitos num envelope, por interposta pessoa;
- Medo, composto por Alain Oulman para Amália, foi composto (e cantado!) antes de se conhecerem;
- Estranha forma de vida afinal nunca passou por ser da autoria de David Mourão Ferreira;
- Amália só conheceu o continente Americano, Espanha e França, apesar de ter uma casa em Dublin, o que significa que a estrondosa digressão em Itália nunca existiu;
- Celeste Rodrigues engravidou por obra e graça do Espírito Santo (o verdadeiro);
- Amália em 1984 é igual à Lia Gama, mas disforme e mais magra;
- coitaditas das Espírito Santo, tão pobrezinhas que eram, que nem umas pérolas negras tinham para levar ao enterro de Ricardo (Espírito Santo).

Mas, fora todas estas escolhas, vale a pena. O filme é bonito, mas de biográfico pouco tem. Nem ficamos a saber mais da vida pessoal, nem ficamos a saber mais da vida artística. Mas bonito.

Falta apenas um fado, na minha opinião - aquele que a visão do realizador parece querer insistir ao longo do filme.Grito.

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