sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Fading

Há dias em que não sei o que fazer com as saudades que trago.

Pelo sim, pelo não, vou metê-las num vaso com terra e regá-las com paciência.
Pode ser que algum dia floresçam. Quero acreditar que gostas de flores.

5 comentários:

Adão disse...

E se não acontecer nada? Se todo o trabalho tiver sido em vão?

Laetitia disse...

Estou num momento da minha vida que sinto exactamente o mesmo!

inês, a anónima disse...

tu nem sabes que esqueleto desenterraste! essa era a música que fez banda sonora da minha primeira grande paixão!:P

Ana Gabriela A. S. Fernandes disse...

E entretanto, a possibilidade de respirar a liberdade de existir fica para segundo plano?
Abrir antes uma qualquer janela ou ir passear num qualquer jardim e sentir esse momento, o "aqui e agora", o milagre de sentir.

Pedro disse...

Adão: "Rodeia-te de rosas, ama, bebe e cala. O mais, é nada" Fernando Pessoa.

Laeticia: as saudades são sempre permanentes.

Inês: a única paixão que interessa é sempre a última ;)

Ana: as saudades deixa-nos pouca liberdade, é certo, mas não são de todo incapacitantes. E ainda bem :)