E depois há o outro, aquele que eu próprio criei. E estou ciente quando foi. Estava na segunda ou terceira classe e chegou um novo colega à escola. Um Wanderley ou qualquer coisa que o valha, não me lembro do nome da criatura. Que se apaixonou pela Ana Sofia, minha colega, cabelo preto, forte, dois olhos imensos castanhos. Que não ligou nenhuma ao Wanderley. Mas este insistia, insistia. Até que aqui o je se lembrou (mais valia estares quietinho, que é para veres se aprendes) de provocar, com o consentimento da Ana Sofia, os verdes ciúmes do dito Wanderley. E claro está, ganhei um inimigo para a vida (Wanderley, amigo, onde quer que estejas, era tudo a fingir, certo?).
Depois seguiram-se outros. Como aquele meu colega, que por ter escolhido para mim a caloira que ele queria (temos pena!) até um piano pelos cornos me prometeu (Steinway & Sons, pode ser?), mas até hoje... nicles. Ou então, aquele senhor, jornalista (Littlegirlblue, livra-te de conheceres mais gente estranha na paragem do autocarro) que qualquer dia ainda me faz a folha.
O problema é que quanto a este Karma, não haverá tira-nódoas que o tire. Digo eu.
4 comentários:
Será karma ou tendência à repetição? ;)
LOL! É tudo uma questão de nome :p
Eu prometo que vou tentar não conhecer mais jornalistas, vendedores de meias brancas com a raquette, deallers, jogadores da bola, nas paragens de autocarro mas tu, meu amigo, tens uma certa tendência para irritar algumas pessoas! Não sei, digo eu...
E tu para conheceres gente estranha em locais estranhos...
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