sexta-feira, 8 de outubro de 2010

O cilício, como é óbvio!

Soube aqui há dias (não que eu quisesse saber, mas nestas coisas já se sabe como é, não é preciso muito para nos estarem a contar o que quer que seja, com pormenores sórdidos à mistura) que certa e determinada pessoa dos meus conhecimentos meramente visuais (do género alguém com quem me cruzo quase diariamente nesta bela instituição- cheia de gente louca – onde faço assim a modos que trabalho externo, para não dizer perninha, mas isso agora também não interessa nada) é supranumerária da Obra de Deus, por assim dizer. Obviamente que blá blá blá, cada um faz da sua vida o que quer. Mas eu tenho uma mente muito imaginativa (tirando isso até sou quase normal, juro!). E desde que fiquei a saber esse novo dado, que a minha mente, sempre que me cruzo com a criatura em questão, imagina-me a olhá-la nos olhos e num tom lânguido e sensual perguntar-lhe: “ – Então, está apertadinho?”.

5 comentários:

GR disse...

Hein? Referes-te àquela corda que usavam os Pastorinhos?

Pedro disse...

Isso é para meninas. É mesmo uma espécie de pulseira em metal com picos, que se ata geralmente à perna. Para mortificação.

David disse...

Alguém anda a ler muito Código Da Vinci.

GR disse...

Segundo todas as leituras que fiz enquanto catraia acerca dos 3 Fabulosos, a corda - que usavam atada (bastante apertada) à cintura - também magoava e não era pouco, ao ponto de fazer ferida.
A culpa é da culpa (a que nos ensinam [ou não] na infância); ou seja, essa pessoa deve-se sentir culpada por alguma coisa. Ou então tem muito tempo livre em mãos.

Pedro disse...

David: nunca li o senhor Dan.
Formiguita: sim, claro que deve magoar e não deve ser pouco. Estava a ser irónico, porque se uma corda é uma corda que pode ser usada com esse fim, um cilício só tem esse fim.