segunda-feira, 30 de maio de 2011

Dos afectos

3 anos na blogosfera – o tempo que este blog tem - não é propriamente uma longa duração.

Nestes 3 anos aprendi bastante, sobretudo com a partilha. Fiz amigos fantásticos, a quem quero como a irmãos, ainda que um deles estejam a mais de dois mil km de distância. Outras conheci em circunstâncias divertidas, debaixo de chuva. Há ainda pessoas que ainda não conheço pessoalmente, mas com quem vou contactando diariamente. Que disponibilizaram o seu tempo para qualquer eventualidade que surgisse quando o Diniz viesse cá para casa (há sempre dúvidas e receios quando se assumem responsabilidades pela primeira vez).

Fui surpreendido das mais diversas formas. Recebi por correio um dos filmes da minha vida, acompanhado de um poema. Postais. Músicas e DVD. Dedicaram-me leituras. Afectos, muitos. Não posso esquecer aquela noite em que ficámos, ambos entristecidos, duas horas a dizer, ora um, ora outro, quais as nossas coisas preferidas ("and then I don't feel so bad").

O blog chegou a ser satirizado, às claras (que encarei claramente como um elogio), e chegou-se a insinuar, noutros, de forma encapotada, que imitava estilos de terceiros. Cada um é livre de pensar o que queira, ainda que seja contrário à minha opinião. É da diferença que surge o conhecimento. Leitores houve que identificaram a pessoa que agora vos escreve. Não é difícil; eu próprio já o fiz (até porque o mundo é muito pequeno e somar um mais um não tem que saber). Mas nunca, por nunca, houve aproximações forçadas, nem injúrias nem difamações, pelo que não poderia deixar de vos agradecer por tal.

E, por essa mesma razão, também não poderia deixar de demonstrar a minha solidariedade a quem, infelizmente, não pode dizer mesmo e que, ainda assim, não perdeu o seu sentido de humor.