Dizemos casa de jantar, em vez de sala de jantar. Sentamo-nos em cadeirões e não em poltronas. A luz não entra por causa dos estores e não das persianas. Os chinelos são sapatos de quarto e os sacos de desporto ou de fim-de-semana, invariavelmente malão. Toda a vida se chamou pregador às pregadeiras. Os roupões são sempre robes. Fazemos compras na praça e não no mercado. Às migas chamamos açorda e à açorda sopa de pão. Não comemos rabanadas, mas sim fatias paridas ou albardadas; as fatias de Tomar são da China. Já os pastéis de leite são da Aldeia Rica e as filhós, coscorões. Não temos baús, só arcas. Só conhecemos apara-tachos e não bases para tachos. E quando não nos lembramos do nome, chamamos coiso.
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5 comentários:
e entendem-se não é verdade? é isso que interessa :)
digo sala de jantar, cadeirões, estores, chinelos (ainda que não tenha e os deteste), valise (sempre a brincar), alfinete de peito, robe, praça, migas são migas e açorda é açorda que eu sou alentejana, fatias paridas, fatias de tomar não sei o que são, pastéis de leite, arcas e sogras. e coiso. =)
e eu se tivesse lá em casa, percebia perfeitamente tudo isso, porque são tudo expressões já ouvidas aqui ou acolá !
Muitooooo bom!!
Eu identifico-me quase com elas todas! ;)
coiso é fixe
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