segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Se o mundo fosse perfeito

uma das grandes vantagens de o Fado ter sido considerado património imaterial da Humanidade, seria a de existir um verdadeiro controlo de qualidade, impossibilitando qualquer Maria-vai-com-as-outras-que-eu-queria-era-cantar-jazz-mas-o-fado-dá-mais-dinheiro-e-projecção. Um pouco como a DOC funciona para o vinho do Porto, o moscatel de Setúbal, ou para o queijo da Serra. Mas, ou muito me engano (e por muito que me custe armar em velho do Restelo), não só vamos ter mais fado, como, infelizmente, pior. 

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