terça-feira, 23 de julho de 2013

Perdoai-me Senhor, que pequei

(e agora podia por a Oração do Calvário, mas as sobrancelhas arranjadas fazem-me espécie, o que não significa que prefira as da Khalo)
Diz que ir à bruxa, astrólogo e tarólogos e afins é pecado, conforme uns folhetos manhosos que estavam à saída (ou à entrada, que isto tudo na vida depende da perspectiva, não é verdade?) da última igreja que visitei e que não foi assim há tanto tempo quanto isso. E de maneiras que pequei. Em sonhos, mas pequei.
Esta noite tive mais um dos meus sonhos maravilhosos, em que o Herman José, que encontrei por acaso na rua e que não só tinha virado um misto de Florbela Queiróz (se bem que se não toma cuidado mais parece a Simara, que das cartas aos cristais é um tirinho) e de cigana insistente junto à Catedral de Granada, como me queria deitar as cartas à força toda. Lá me convenceu e sei que a tiragem na altura me fez todo o sentido (ainda dormia), mas agora que penso nisso, provavelmente deveria consultar um psiquiatra.


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