segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Sim, é cor-de-rosinha, que no meu tempo não havia cá nem azul nem verde


Este fim-de-semana fui pela primeira vez à Feira da Luz e achei ser a melhor ocasião para ultrapassar um trauma de infância antigo. Sempre que íamos a uma Feira, a Mãe perguntava-nos (e mim e ao meu irmão) se, por acaso, não queríamos algodão doce. Claro que nunca disse que não. Mas aquilo desaparecia muito rápido; realmente desfaz-se na boca e sempre fui guloso, mas uma criança de seis anos não conseguia dar vazão àquilo tão depressa. E porquê? Porque na verdade a Mãe servia-se do algodão doce como se não houvesse amanhã. Anos mais tarde, confessou-nos. Nós éramos a desculpa perfeita para ela comer algodão doce.

Sem comentários: