quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Por vezes

demonstrar disponibilidade é o primeiro grande passo que podemos dar. Para a amizade, para o amor, para o perdão. Resta saber se o outro lado compreende sem termos de fazer desenhos ou sinais de luzes e se também está disponível. Mas isso já não é problema nosso.

(por isso, em vez de acharem que o cabrão se está a meter convosco, vejam lá se afinal não vos está a estender a mão)


1 comentário:

Cecília Fernandes Vigário disse...

Ao fim de 2 anos de mágoas e dramas existenciais, de ataques parvos e infantis decidi que era, de todo vantajoso, dar o primeiro passo na direcção da disponibilidade para tentar equilibrar o que um dia foi tão especial e importante. Não faço a mais pequena ideia se vai ser retribuído o gesto mas, como dizes, isso já não é problema meu. E, se me questionares o porquê de demorar estupidamente tanto tempo, digo-te que tal gesto só é verdadeiro e dotado de imparcialidade porque passou o tempo suficiente para ser resolvido dentro de mim. Passou o tempo suficiente para lidar com ele sem grandes ataques de fúria e loucura, que é como quem diz, de uma forma madura. :) É exactamente essa a questão que falas. Estou disponível. O outro lado não sei. Mas eu fiz a minha parte.