segunda-feira, 31 de março de 2014

As pessoas deixam-me tão confuso que não sei se prefiro saber o que querem ou manter-me na ignorância

Situação: viagem futura ao estrangeiro devido a projecto no qual continuo inserido (e pelo qual não sou remunerado).
Um dos colegas, com problemas pessoais que não interessam para o caso, tem de estar impreterivelmente em Lisboa no dia seguinte ao das reuniões. Recebe email com marcação dos voos, para serem confirmados, email esse que não recebo. Envia-me SMS para eu dizer qual dos voos escolhi, porque quer ter companhia na viagem. Viagem essa que demora cerca três horas de avião, na Europa, seguida de viagem de comboio, num país com língua estranha (e feia), mas ainda assim na Europa, não na China ou no Kiribati (eu sei, são países, não são continentes).
Digo-lhe que não recebi email, o qual me reencaminha. Só lhe apresentam uma proposta, a qual pediam que confirmasse. Respondo-lhe que, para mim, esse voo seria o ideal, porque coincidia com o dia de regresso que havia escolhido anteriormente - não quero regressar no próprio dia das reuniões, visto que isso implicaria perder algumas delas, bem como só terei de estar em Lisboa impreterivelmente cinco dias depois (além de que não me colocaram qualquer hipótese de escolha ou confirmação, ao contrário dele). 
Como não quer regressar sozinho, deve ter acabado por escolher o voo que lhe propuseram. Mas, ainda assim, muito contrariado e com muito medo de não chegar cá a horas.

Agora pergunto: e eu com isso? Queria que eu voltasse um dia mais cedo para lhe fazer companhia, porque tem compromissos pessoais inadiáveis? Chega a este ponto a inexistência de noção das pessoas?


2 comentários:

rosa do deserto disse...

Realmente! Que necessidade absurda da presença dos outros! Deduzo que a pessoa não esteja mesmo nada bem, para ter uma reacção assim.

Lobo disse...

Haja mau feitio.