segunda-feira, 17 de março de 2014

Há uma linha que separa e pelos piores motivos

Quando se deu baixa do serviço de televisão à ZON, do qual a Avó era assinante, a funcionária teve a distinta lata, certamente por ordens superiores, de perguntar se não queria transferir a assinatura para um outro indivíduo. 
Teve sorte. Não fui eu que tratei da questão, porque certamente teria dito que sim. "Para a p*ta que a p*ariu."
Quando contei este episódio num grupo de amigos, um deles confessou que, também por porte da Avó, a operadora de telemóvel teimava era necessário transferir a fidelização para outra pessoa, visto que a mesma não tinha caducado (embora caduque automaticamente com a morte do assinante do serviço).

Bem sei que poderia ser uma situação onde houvesse mais gente a habitar a mesma residência, etc. No entanto, a partir do momento em que se vai pedir para rescindir  contrato por morte do assinante, é porque não se está mais interessado nele. Por isso, pergunto-me se é este o tipo de sensibilidade que reina neste tipo de serviços, onde a lógica de fazer dinheiro é completamente insensível a quem está do outro lado. Definitivamente, ZON nunca mais.

(sim, claro que já seguiu email com reclamação, obviamente que sem identificação da funcionária, que faz tudo para manter o seu emprego e com a qual vão desculpar-se, vai uma aposta?)

5 comentários:

O Peru Ressabiado disse...

É politica da empresa, todo o discurso dos operadores é pré-formatado e são penalizados se não cumprirem.

A Chata disse...

Tenho o pior a dizer da MEO. Agora estou com a Vodafone. Vamos ver...

Anónimo disse...

trabalho na linha de apoio técnico da mesma empresa e o que diz o peru ressabiado é verdade. não são os operadores que têm essas brilhantes ideias, é a empresa. o funcionário é penalizado se não seguir os processos que são estipulados mesmo que não concorde com eles. eu já perdi prémios por tentar facilitar a vida aos clientes, tentando contornar certas regras. e sinceramente, não há nada pior do que ouvir um cliente furioso e ameaçar fazer reclamação da nossa pessoa ou chamar-nos incompetentes quando nada tem a ver connosco. tenho a certeza que falo por quase todos os operadores que se fosse por vontade nossa, fazíamos tudo só para calar o cliente. ah! e também já trabalhei na a pt/meo e devo dizer que o tratamento ao cliente é mil vezes piores, eles sim só pensam em fazer dinheiro. imagine-se que eu fui dispensada porque trabalhava na linha de facturação e era obrigada no final de todos os contactos abordar uma venda, quer fosse uma blm ou um tarifário superior. acho, que devias ponderar melhor essa reclamação.

Lobo disse...

Acho que é tudo a mesma coisa Pedro. Andaram todos na mesma escola.

Pedro disse...

Sim, foi com a ZON, como poderia ter sido com outra qualquer. Mas foi a ZON e não outra qualquer.
Não tenho dúvidas que a funcionária apenas cumpriu ordens superiores, foi certamente essa a formação que recebeu.
É por essa razão que, ao ter feito a minha reclamação, enviada antes de ter escrito este post, não coloquei em causa o profissionalismo da funcionária, nem tão pouco a identifiquei.
Penso é ter de haver por parte da empresa uma boa política de sensibilidade, que não tem.