Gustav Klimt - Abraço
Penso ter contado a história aqui (não me apetece ir
verificar). Faz já algum tempo, apresentaram-me uma rapariga, calhava ser
brasileira. Muito simpática, como geralmente são, embora algo me estava a fazer
muita confusão. Tínhamos acabado de nos conhecer e já me tocava? Aquela invasão
do meu espaço fez-me muita confusão. Disseram-me que era uma questão cultural,
que socialmente era comum.
Primeiro dia do ano. Ao passear por Lisboa, encontro casualmente alguns
conhecidos. Amigos de amigos, sem grande intimidade. No entanto, pessoas de
quem gosto particularmente. E dei por mim a achar que os abraços efusivos com
que os brindei pudessem ser entendidos por si como excessivos. Provavelmente serão.
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