terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Abraços

Gustav Klimt - Abraço

Penso ter contado a história aqui (não me apetece ir verificar). Faz já algum tempo, apresentaram-me uma rapariga, calhava ser brasileira. Muito simpática, como geralmente são, embora algo me estava a fazer muita confusão. Tínhamos acabado de nos conhecer e já me tocava? Aquela invasão do meu espaço fez-me muita confusão. Disseram-me que era uma questão cultural, que socialmente era comum.
Primeiro dia do ano. Ao passear por Lisboa, encontro casualmente alguns conhecidos. Amigos de amigos, sem grande intimidade. No entanto, pessoas de quem gosto particularmente. E dei por mim a achar que os abraços efusivos com que os brindei pudessem ser entendidos por si como excessivos. Provavelmente serão.

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