sexta-feira, 27 de março de 2020

Das coisas que me fazem espécie

Compreendo e defendo que as pequenas empresas, de qualquer ramo, sejam e devam ser ajudadas. Grande parte delas são familiares, empregam poucos funcionários e estar fechadas significa a não entrada de receitas, além de que grande parte delas, pelas suas dimensões, não terão almofadas financeiras para aguentar este período. 
Já as grandes empresas, cujos funcionários ganham mal e os seus administradores e CEO, tão competentes que não conseguem assegurar uma almofada financeira para nem sequer uma semana de portas fechadas e que ganham rios de dinheiro, comparativamente ao salário médio praticado na sua empresa, já me faz um bocadinho de confusão. Mas, provavelmente, será só a mim. 

(também seria interessante, já que se começa a pensar em nacionalizações de empresas e grupos, sobretudo aquelas que incidem sobre bens essenciais, que não fossem só aquelas que estão à beira da ruptura, mas também aquelas que dão lucros milionários, sobretudo aos seus administradores). 

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