A Cora, no seu blog, ao referir-se às chuvas que se fazem sentir em S. Paulo, utilizou a música Chove Chuva de autoria de Jorge Ben Jor. Curiosamente, foi sempre uma expressão que ouvi lá em casa, de boca de minha Mãe, e fiquei atónito por saber tratar-se de uma canção!
Aproveitei a deixa e além de perguntar à Cora mais informações sobre essa música, pedi-lhe também sobre uma outra, que sempre ouvi a Avó cantar o primeiro verso do refrão. Segundo a Cora, trata-se de uma marcha de carnaval de 1941, intitulada Allah-la-ô, escrita por Haroldo Lobo e composta pelo mesmo e Nássara.
E tudo isto me fez lembrar uma outra história, passada com os meus avós (será que a marcha seria daí), provavelmente ainda na década de 40, mas seguramente depois de 1946.
Por esses anos, veio a Portugal uma revista brasileira, cujo corpo de baile tinha imensas coristas em trajes condizentes com o clima tropical. Chamava-se: "Fogo no Pandeiro".
Obviamente que o Avô arranjou o estratagema de dizer que iam ao cinema, senão a Avó não iria.
O que é certo é que lá foram. Nunca ouvi a história contada pelo Avô (que deve ter ouvido a Avó a vida inteira por isso).
Além do que aqui vos relato, pouco mais sei sobre a revista.
Apenas a crítica da Avó: "Todas elas tinham malhas nos collants!"
Até hoje fiquei sem saber quão fogoso era o Pandeiro!
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2 comentários:
Meu Deus, és tão intigo...
Mas melhor que "Chove Chuva" é o único e mítico dizer gavianense: "Querem lá ver que está a pingalhuer!"
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