segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

À rapariga da paragem de autocarro

O facto da minha pasta do portátil ter caído mesmo a teus pés, obrigando-me  a curvar-me perante ti, não foi premeditado. Nem sequer um chamariz para despertar a tua atenção (e, com ela, o teu interesse). Seria, de facto, uma boa táctica. Espero lembrar-me dela em outras alturas e situações, quando tudo o mais falhar.
Foram mesmo as ferragens da alça que se desprenderam. Para sempre se apartaram, obrigando-me a esperar horas para conseguir uma nova pasta, mais gira, é certo, mas mais apertada, que não me permite andar com tudo atrás como antigamente. Há que fazer escolhas.
Queria, no entanto, agradecer-te a preocupação - a tua careta de horror e pena não enganava, senti-te solidária comigo, na eventualidade do portátil estar desintegrado em mil pedaços. Mas não, felizmente. É dele que te escrevo e que te envia muito saudar.

6 comentários:

An7ónio disse...

Que post giro. Giro, giro, giro.

Maria do Consultório disse...

Ohhhhh!!!!É o AmoRRRRRR!!!!!

Adão disse...

E onde está a parte, em que trocam números de telemóvel ou outro tipo de contacto? :PPPPPPPP

Pedro disse...

An7ónio: obrigado!

Maria: poderia ter sido um excelente enredo de comédia romântica de fim-de-semana, mas não!

Adão: mas desde quando é que eu troco números de telemóvel ou outro tipo de contacto? Isto realmente ter afama e não ter o proveito...

Adão disse...

LOLOLOLOL Pedro... devias tê-lo feito :P Hoje já tinhas companhia para a esplanada :P

Pedro disse...

Não me importo de esplanadar sozinho