quarta-feira, 11 de março de 2009

O São Carlos no século XIX

Gravura Charles Legrand, litogafia Manuel Luis. © Biblioteca Nacional Digital
Fui ontem aos concertos comentados no Foyer no Teatro de S. Carlos. Durante o mês de Março, todas as terças-feiras às 18 horas (se bem que às 17:30 já não há lugares sentados), dedicados ao Teatro de S. Carlos durante o século XIX. Reportório, cantores, empresários, de tudo se fala um pouco (sobretudo se ficarem ao lado de alunos do Conservatório - com sorte, a Professora dos ditos senta-se ao vosso colo também).
E ontem foi cantado o terceto do terceiro acto da ópera Saffo, de Giovanni Pacini, que aqui vos deixo. É também uma gravação ao vivo, de Abril de 1967, de outro Teatro de São Carlos, o de Nápoles, com Leyla Gencer (eu avisei que voltaria a falar dela!), Tito del Bianco e Franca Mattiucci. Dirige a orquestra Franco Capuana.
(Pacini, Saffo)

4 comentários:

José Daniel Ferreira disse...

Agora devia pôr o que a Princisa Rattazi escreve sobre o São Carlos... que é muito bom. Sempre completava a figura...

Bluesy disse...

Eu confesso que este tipo de música não me cativa muito...Mas, como em tudo na vida, é uma aprendizagem. O que não faz sentido agora, fará daqui a uns anos (assim espero).
Quanto ao S. Carlos, tem sempre boas iniciativas dentro deste género. Lembro-me bem de um concerto ao ar livre a que assisti: Gershwin & friends (mais o meu género de música).

Adão disse...

Gostei da gravura. "Faltam" ali muitos edifícios atrás :P Como as coisas mudam... Espero que tenhas gostado ;)

Pedro disse...

Danies: penso já ter havido alguém que o fez...


F.: definitivamente, é uma aprendizagem. Por exemplo, a minha experiência com Gershiwin não foi das melhores... ms não se nega à partida uma ciência que se desconhece.

Adão: a gravura tem alguns erros (basta ver a desproporção entre as figuras humanas e o edifício). E sim, foi bom, especialmente pela oradora.