terça-feira, 6 de julho de 2010

Matilde Rosa Araújo 1921-2010

Para além de amiga de família, foi um poema da Matilde o primeiro que soube de cor (ao contrário do que se possa pensar, o que só reforça a ideia de que em casa de ferreiro, espeto de pau). Tinha eu então seis anos e preparava o presente para o dia da Mãe, sendo este o escolhido pela minha Professora* para acompanhar o postal feito por nós. Foi com bastante tristeza que soube hoje da sua morte.

Mãe, que verdade linda,
O nascer encerra.
Eu nasci de ti,
Como a flor da terra.

*Professora essa que me apresentou Fernando Pessoa, o da Mensagem, mas que abriu caminho para o restante.

Sem comentários: