Para além de amiga de família, foi um poema da Matilde o primeiro que soube de cor (ao contrário do que se possa pensar, o que só reforça a ideia de que em casa de ferreiro, espeto de pau). Tinha eu então seis anos e preparava o presente para o dia da Mãe, sendo este o escolhido pela minha Professora* para acompanhar o postal feito por nós. Foi com bastante tristeza que soube hoje da sua morte.
Mãe, que verdade linda,
O nascer encerra.
Eu nasci de ti,
Como a flor da terra.
*Professora essa que me apresentou Fernando Pessoa, o da Mensagem, mas que abriu caminho para o restante.
Sem comentários:
Enviar um comentário