A streetcar named desire, 1951
Uma das grandes lições de 2014 aprendi-a com uma desconhecida.
Fiz um workshop com a astróloga Bárbara Bonvalot, na Sopro d’alma, sobre
astrologia e relações. O objectivo era o de analisar a forma como cada qual
funciona dentro das relações afectivas, do ponto de vista de astrologia. Com
isto, pretender-se-ia ter uma nova perspectiva sobre nós próprios e como
funcionamos; no fundo, tomarmos maior consciência de nós mesmos e com isso
melhorar a forma de nos relacionarmos.
Quando foi perguntado à assistência se o amor bastava para
uma relação dar certo, apressei-me a dizer que não; que há factores que são
alheios às duas partes. Ideia diferente tinha outra colega. Para ela, é também
o amor que faz (ou deveria fazer com que) houvesse vontade de transformar ou
contornar as adversidades. Se uma das partes não está disposta a fazer a sua
parte, então é porque não há amor.
E embora estivéssemos a falar do mesmo, ainda que com
perspectivas diferentes, para mim foi um verdadeiro balde de água fria ou murro
no estômago. Tinha ali a explicação para tanta coisa do meu passado, quer na
segunda, quer na primeira pessoa.
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