Em
1835 e 1836, Chopin compõe dois dos seus mais afamados nocturnos, op.27, 1 e 2.
Dedica-os a sua discípula Maria Teresa de Nogarola, “la divine Thérèse”, de
origem italiana e casada com um conde Húngaro, embaixador do império Austro-Húngaro em Paris.
As recepções nesta embaixada fizeram furor na Paris de então: os seus selectos
salões eram frequentados pela fina-flor parisiense, pela alta aristocracia
europeia, bem como marcavam presença os artistas mais renomados: Chopin, claro está, Liszt,
Rossini, Kalkbrenner, Thalberg. Lançaram a moda dos bailes da manhã, que
começavam ao meio-dia e prolongavam-se até à noite, dançando-se o cotillon. Mal poderiam imaginar, tal com
eu desconhecia, que dariam uma Rainha, sua trineta, à Albânia.
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