sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015

Passo a explicar




Em 1835 e 1836, Chopin compõe dois dos seus mais afamados nocturnos, op.27, 1 e 2. Dedica-os a sua discípula Maria Teresa de Nogarola, “la divine Thérèse”, de origem italiana e casada com um conde Húngaro,  embaixador do império Austro-Húngaro em Paris. As recepções nesta embaixada fizeram furor na Paris de então: os seus selectos salões eram frequentados pela fina-flor parisiense, pela alta aristocracia europeia, bem como marcavam presença os artistas mais renomados: Chopin, claro está, Liszt, Rossini, Kalkbrenner, Thalberg. Lançaram a moda dos bailes da manhã, que começavam ao meio-dia e prolongavam-se até à noite, dançando-se o cotillon. Mal poderiam imaginar, tal com eu desconhecia, que dariam uma Rainha, sua trineta, à Albânia.


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