O bom de nos rodearmos de pessoas mais velhas e com bom gosto, é o de termos mais facilmente acesso a boas e sábias opiniões.
Não me lembro ao certo que idade tinha quando me recomendaram o Quarteto de Alexandria, de Lawrence Durrel. Tinha seguramente mais de 18 e, aos 23 tentei-o ler pela primeira vez, depois de o ter comprado, podia jurar, na feira do livro (ou será que foi presente de anos?). Às primeiras vinte páginas de Justine, deixei-o de lado. Porque nós não escolhemos livros, os livros é que nos escolhem a nós. Até há uma semana atrás. Em menos de dez horas, a duração da viagem até São Paulo, percorri as ruas de Alexandria, num tempo em decadência e amores cruzados, num encontro de ocidente com oriente, com Mozart in Egypt como banda sonora.
2 comentários:
bonito
Da mesma maneira que nos rodearmos de bons blogues nos introduz a coisas que provavelmente nos passariam ao lado de outra maneira. Obrigada.
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