No final da tarde de ontem fui até ao jardim da Gulbenkian. Sentei-me na relva, tirei da pasta uma sandes que tinha trazido de casa (e agora poderia fazer umas quantas divagações para encher chouriços acerca de marmita; comer fora de casa [não sejam porcos]; comer na rua; etiqueta e boas maneiras; sociedade americana e por aí fora).
O que se seguiu foi digno de um filme de Hitchcock (ou de um livro de Daphne du Maurier, mas aí metade dos leitores não iam perceber). Em menos de nada tinha um pato e uma pata a cm de distância; o pato não parava de grasnar. Seguiram-se 3 pardais. 10 pombos. Outros tantos pombos. Mais de 30 pombos. Mais 4 patos. Ali, ao estender da mão.
A pergunta é: a Gulbenkian está a alimentar devidamente os patos?
7 comentários:
Pergunta que não quer calar: partilhaste a sandes com a bicheza?
Percebes que se calhar vais acabar como uma velha maluca cheia de gatos e sacos de pão velho na carteira quando um post te dá vontade de comprar um pão saloio e ir a correr para a Gulbenkian.
Awwwww... um momento de comunhão com a natureza. That's sweet - pronto estou a ver o lado positivo da coisa ;)
Os pombos da Gulbenkian sentam-se nas mesas e comem parte dos nossos almoços ( comprados na cafeteria e nada em conta...); os patos e patas que aparecem na relva gostam da companhia dos humanos, são uns queridos e muitíssimo fotogénicos. Tenho coleções de fotos deles, há anos.
C.G.
Passo lá todos os dias e garanto-te que isso é apenas amizade.
Moral da história: quando há, todos querem comer.
Foi o meu momento S. Francisco de Assis
Já me tinha apercebido do quão amistosos/gulosos são, mas foi a primeira vez em que se fizeram ao bife (à sandes, melhor dizendo)
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