Este fim-de-semana lá fui ao teatro. Sem grandes expectativas. Uma companhia supostamente reputada, um encenador ainda mais (! - não sou eu que digo, são os críticos). Dois actores meio-morangos-com-açúcar-meio-novela-da-tvi, mas que até foram benzinho. Um texto sobre alcoolismo.
Quando vou ao teatro, gosto de sair de lá a pensar. Gosto de textos que levantem interrogações, que tenham uma visão do mundo diferente da minha. Que me alargue horizontes. Até mesmo numa comédia, infelizmente visto como um género menor, podemos ter tudo isso.
Não foi o caso. Uma sucessão de lugares comuns (e eu até nem desgosto de lugares comuns), de algumas boas ideias que apenas são aludidas mas que nunca são desenvolvidas. Escolhas tão óbvias, mas tão óbvias que se tornam ridículas e que mesmo na altura mais dramática, me fizeram rir à gargalhada (tive de me controlar muito para não dar nas vistas o que é difícil, que a minha gargalhada é muito sonora).
3 comentários:
Gostava de ir mais vezes ao teatro, mas tenho dois grandes problemas: não tenho dinheiro e moro no meio do nada! O sítio onde moro é tão grande, mas tão grande, que se chama lugar! Sim, nem a aldeia chegamos.
Sofro de não ter dinheiro também, mas esta foi grátis. Convites. Contactos. Como eu costumo dizer - se não sou rico, ao menos que tenha amigos ricos - ou com contactos. E antes lugar, que lugarejo :)
Também gostava de ir mais ao teatro. Como a Bookworm diz, falta o dinheiro. Mas estou a ver que essa não foi uma peça muito surpreendente (pela positiva).
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