Não sei onde tenho o meu ou a quem o emprestei - se o emprestei. E tanta, tanta vontade de o reler. Isto.
"o que verdadeiramente me dói não são as palavras
que nestes anos todos ficaram por dizer
arrumadas entre os medos que não gritámos juntos
e os sonhos que não transpirei na tua pele
o que verdadeiramente me dói são os silêncios
que nunca habitámos do mesmo lado
porque o silêncio só pode ser partilhado
com aqueles que amamos até à loucura
só ele é a dádiva perfeita que não pede mais nada
a não ser um mesmo lugar para deitar a cabeça
e esperar que a madrugada lentamente desfaça
todos os segredos e nada mais seja preciso
para voltarmos a ter vinte anos mesmo que
os vinte anos tenham morrido para sempre
na cidade em chamas"
7 comentários:
Epá! Coincidência! Eu sou a ovelha negra do grupo e isso a modos que irrata-me um bocado... É raro encontrar alguém com quem identifique-me. Amigos? Tenho muito poucos, amizade é uma palavra muito gasta. Colegas e conhecidos? Aos montes! Eu sempre disse que tinha uma forma de ser complexa, não é qualquer um que aguenta comigo. Enfim, não podemos ser todos iguais, não é? Mas se eu não gostar de mim... A vida ensinou-me que não existem pessoas ditas "normais", devemos respeitar a diferença. Quanto à D. Alice, nunca li nada da senhora, talvez num futuro próximo. Agora apaixonei-me pelo Eça.
Recomenda-se fortemente? Nunca li este...
Ao menos muda a cor do pêlo para alguma mais alegre; ajuda contra a crise, Bookworm ;)
Recomenda-se sim. É das melhores coisas que já li, sem sombra de dúvidas. A menos que sejas um insensível, o que não me parece :D
Gostei do excerto do livro. É apelativo, dá vontade de o "folhear" para perceber se é de facto interessante como mostra ser.
Gostei do blog também, vou seguir ;)
Obrigado ;)
estou a ler "O que se leva desta vida".
E recomenda-se, portanto :)
Enviar um comentário